terça-feira, 10 de outubro de 2017

O anel de noivado da atriz Marina Ruy Barbosa


Divulgação

A atriz Marina Ruy Barbosa casa neste sábado, 7, e o seu anel de noivado, presente do futuro marido Xandy Negrão, ainda é um dos assuntos mais comentados às vésperas da cerimônia. Um dos motivos? A joia não é um modelo tradicional de anel de noivado.
O ‘Halo Ring’ (o ‘anel auréola’) exibe uma coroa de pedras menores que envolve uma pedra central de maior tamanho, diferenciando-se bastante, portanto, do tradicional modelo solitário, criado em 1886 pela Tiffany & Co., na qual a gema é elevada, suspensa acima do aro por seis garras.
Apesar de escolher um anel mais romântico e rebuscado, Xandy não ousou na escolha de gemas coloridas e na lapidação, optando por manter os clássicos diamantes no corte brilhante, sendo 2,5 quilates a gema central e 1 quilate as demais. Confeccionado pela designer de joias Andrea Conti, a peça tem alguns diamantes maiores nas laterais do aro, caracterizando a exclusividade da joia para a sua marca.

Fonte: Feninger

terça-feira, 3 de outubro de 2017

Opala: A Pedra do Mês de Outubro

Opala vem do sânscrito “upala”, traduzido como “pedra preciosa” ou “pedra valiosa”. Este silicato é classificado por alguns como um mineralóide, e não exatamente um mineral no sentido estrito do termo, uma vez que é composto por uma massa amorfa, de estrutura cristalina indefinida, de fórmula química SiO2nH2O.

Pedra Opala
A opala é formada por sílica e água, muita água, o que exige que essa gema seja guardada em local ventilado. Se ela se ressecar, aparecerão rachaduras e perderá seu tão apreciado jogo-de-cores. A exposição de joias com opalas em vitrines iluminadas por lâmpadas que produzem muito calor pode precipitar o aparecimento de fissuras. O ato da cravação também requer cuidados, devido ao aquecimento. Há quem oriente guardar as joias de opala ou as gemas soltas em panos umedecidos, mas alguns especialistas contestam essa orientação.


Opalização e opalescência
Sua opalização — o hipnótico jogo-de-cores que pode refletir todos os tons do arco-íris — faz da opala uma gema bastante procurada pelos criadores de joias. Seus lampejos de diferentes cores vistos em rápidas sucessões com a movimentação da gema, causados pela interferência e difração da luz sob as microesferas de sílica e os espaços entre elas, resultam em verdadeiros caleidoscópios moldados pela natureza, compostos em aproximados 60 milhões de anos: intervalo de tempo que as opalas demoram para se constituir depositadas em cavidades e fissuras nas rochas.

Coober Pedy: cidade australiana é a maior produtora de Opala do mundo.
Estes inúmeros possíveis desenhos formados pelo jogo-de-cores variam segundo o ângulo em que se observa o exemplar, o que confere uma aura de mistério à opala, aura essa reforçada pela sua opalescência: uma superfície enevoada, como se uma bruma ou neblina tivesse “suspensa” no interior da opala. Esse efeito é também decorrendo da reflexão interna e difusão da luz da massa composta por micropartículas de sílica e os “vazios” entre essas micropartículas, na trajetória dos feixes luminosos que incidem sobre a opala.
Com exceção das opalas de fogo, que costumam ser lapidadas em facetas, esta gema normalmente aparece lapidada em formato cabochão para tirar o melhor proveito de sua opalescência. As opalas gostam de se exibir em bandas ou faixas de cores paralelas, como um céu estrelado — um “chuveiro” de ínfimos pontos coloridos. Há ainda exemplares onde as cores se agrupam em largas áreas heterogêneas, lembrando asas de borboletas.
É a gema que celebra os doze anos de casamento e o mês de outubro. 





Curiosidades

Algumas das atribuições comumente referidas à gema são da fé, abundância, pureza e plenitude. Em crenças antigas, escritores medievais usavam opalas para ganharem o poder da invisibilidade (sim, você não leu errado, é isso mesmo!). A pedra ainda auxiliava a visão e afastava os espíritos maus.

Outro dado interessante é que o nome “opala” deriva do sânscrito (upala), que em tradução para o português significa “pedra preciosa”. E por falar em preciosidade, aí vai mais uma informação inusitada: uma opala de qualidade pode custar até mais do que um brilhante, chegando a US$ 20.000 por quilate.
Se pensarmos que uma opala leva aproximadamente 60 milhões de anos para se formar, o nosso amor pela gema aumenta ainda mais, não é mesmo? Realmente a natureza é fantástica…

Fonte: Infojoia